A luta dos aposentados do Itaú em defesa de um plano de saúde digno e contra os aumentos abusivos dos valores das mensalidades, que afetam aqueles que dedicaram toda uma vida ao banco, segue firme e forte. Em mais um capítulo dessa batalha, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o Sindicato dos Bancários de São Paulo participaram, na tarde de terça-feira (11/03), de uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT) de São Paulo, com o objetivo de discutir os impactos da extinção do período de manutenção da contribuição do banco ao plano de saúde dos aposentados.
Durante a audiência, os representantes dos aposentados apresentaram todo o histórico das negociações e reafirmaram suas reivindicações. Na sequência, o promotor que conduziu o processo tentou, sem sucesso, que o Itaú apresentasse uma proposta concreta. Mais uma vez, o banco se negou a apresentar qualquer solução ou a negociar diretamente com o movimento dos aposentados.
Diante da postura inflexível do banco, o procurador do MPT decidiu encerrar o processo e encaminhar uma nova denúncia contra o Itaú, que será avaliada pelo Ministério Público. Além disso, o promotor posicionou o movimento sindical a aderir a uma ação que já tramita na Justiça do Trabalho (CCR), em Brasília, contra o banco.
Em sua declaração, Jair Alves, diretor da Contraf-CUT, afirmou: "Os aposentados do Itaú não vão desistir. Continuaremos nossa mobilização até que consigamos garantir melhorias no plano de saúde e que o banco assuma sua responsabilidade com aqueles que, durante tantos anos, ajudaram a construir sua história."
"Infelizmente o Banco foi inflexível para suspender o reajuste do plano de saúde causando mais dificuldade para os aposentados. Mas não vamos desistir, a luta por um plano de saúde para os aposentados mais justo é possível a luta continua", disse o representante da COE Itaú no RS, Eduardo Munhoz.
Fonte: Contraf-CUT